Junto com o Brasil e o México, a Argentina tem a indústria do cinema mais desenvolvida da América Latina. Atualmente, a produção cinematográfica da Argentina é uma das maiores indústrias fílmicas nos países hispano-falantes. Isso nem foi sempre assim. Durante a ditadura militar, entre 1973 e 1983, uma estrita censura proibiu muitas formas de criatividade. Com a chegada da democracia, o cinema argentino começou uma nova era, com um gênero atravessado pela melancolia e a época escura. Nesse período, os filmes tinham lugar, na maioria das vezes, em torno da cidade de Buenos Aires. Argentina é o único país da América Latina que ganhou dois prêmios Oscar ao Melhor Filme Estrangeiro. Esses prêmios foram para os filmes ¨La História Oficial¨ (A História Oficial) e ¨El Secreto de sus Ojos¨ (O Segredo dos seus Olhos)
A seguir, uma lista de famosos diretores argentinos e seus filmes:
Juan José Campanella: “El Secreto de sus Ojos” (O Segredo dos seus Olhos). Esta história policial de suspense ganhadora de um Oscar se destaca em direção, fotografia e atuação.
Leonardo Favio: “El Romance del Aniceto y la Francisca” (O Romance de Aniceto e Francisca) . Um belo clássico de Favio sobre sedução, paixão e amor verdadeiro.
Luis Puenzo: “La Historia Oficial” (A História Oficial). Este poderoso filme é sobre uma mãe que está decidida a descobrir a verdade e sua investigação leva ela a conhecer a realidade sobre a última ditadura na Argentina.
María Luisa Bemberg: “Camila”. Nomeado para o Oscar como Melhor Filme Estrangeiro em 1983. Baseado em uma história real, o filme é sobre o amor entre um jovem padre jesuíta e uma mulher da alta sociedade nos anos 40.
Lucrecia Martel: “La Ciénaga” (O Pântano). O verão de uma família argentina compassivada alta sociedade e seus segredos familiares e relações inapropriadas questionam a fé, a família e a estrutura de classe.
Fabián Bielinsky: “Nueve Reinas” (Nove Rainhas). Um filme entretido e engraçado sobre dois vigaristase seu grande fraude na cidade de Buenos Aires. Protagonizado por Ricardo Darín, o filme mostra o submundo da astúcia portenha.
Pablo Trapero: “Mundo Grúa”. Conta a história de Rulo, um ex-músico, que agora tem que ganhar a vida como um empregado. O filme em cor sépia melhora a sua autenticidade.
Carlos Sorín: “Historias Mínimas” (Histórias Intimas). Caracteriza-se principalmente por um elenco não profissional. É um filme belo e emocionante com três personagens e três destinos diferentes no sul da Patagônia.
Juan Carlos Desanzo: “El Polaquito” (O Polaquito). Uma história triste e igualmente maravilhosa e inesquecível sobre as crianças que vivem e trabalham na Estação Central de Buenos Aires. Uns homens impiedosos aproveitam-se das crianças e pegam tudo o que elas ganham mendigando como artistas de rua ou prostituição. Abel Ayala interpreta fortemente a Pola, um garoto de treze anos que se apaixona por Peli, uma garota como ele. Seu amor inocente está cercado por corrupção e violência.